Porque nos silêncios deixaram de habitar os homens. São velhas histórias, antigos enredos, sabedorias que aprendemos a domesticar, que calamos e só suamos numa ejaculação aborrecida.
Julgue-se o criador pela selvagem inabilidade das (suas) criaturas. Expulsos ou fugitivos das florestas (variam as versões), demiurgos aprendizes, ficou-lhes o frio e a caça. Sobreviveram pássaros e árvores; poucos e salvos pela sua discrição. A grande magia (o maravilhoso que habitava os dias) converteu-se em quinquilharia. Os segredos, eis o que nos resta...
Se não me denunciar a sombra, talvez ainda consiga fazer a grande travessia. Basta-me a barca, bastam-me os cais vazios. Falta-me vento. Oxalá me sobre oceano.