"Parece que vai sair livro". À minha fome de jaquinzinhos acenam-me com guluseimas açucaradas. Prometem-mo, pedem-mo, chegados a mim por improváveis caminhos e circunstâncias difíceis de acreditar. À monteiro... Não é pelo condicional, pela improbabilidade, ou por banho de gato. Agrava a tentação, claro, (e eu sei-o demasiado bem), a possibilidade de vingativamente repor uma normalidade ou justiça extraliterária que me tem sido negada (e isto é, no mínimo, elegância).
O facto é que tudo isto me deixa olimpicamente indiferente, considerando desistir (não seguir em frente, recusar, sabotando-o). Agarro-me a um último argumento: capa e "hors-texte". Mas, como fazê-lo sem me denunciar?