terça-feira, 7 de outubro de 2014
O que se sabe ou suspeita...
... sendo esse o pior tipo de conhecimento: o que se não procura, aquele que podendo se evita e, no entanto, se impõe. Aqui começam (as suspeitas)... parecem forçadas as circunstâncias. Parece que "alguém" nos quer dizer "qualquer coisa". Pudesse e seguia caminhos, mandava caralhar mistérios de trazer por casa ou fingir que se tem vida. Dedicava-me a alimentar saudáveis curiosidades, a gerir forças e a gorar arrepedimentos futuros. Tão certo virem, como as doenças.
Esforçadamente tem tentado este blog evitar, «private jokes», lavagem de roupa suja e pratica de opacidades que alguns consideram mera presunção, outros, exercícios de militante exibicionismo e, finalmente, alguns, (poucos mas suficientes) a entenderem terem sido as portas propositadamente construidas estreitas de forma a "baralhar pistas", construir outra realidade com a mesma matéria prima, numa tentativa derradeira e desesperada (até) de ilusionar a realidade.
Entendamo-nos, assumindo sem sonsices o conhecimento e a aprovação prévios das regras deste tipo de exercício ou jogo. Mas, esclareço eu, agora, perante distracções (na verdade "batotas") ser quase redundante o sentir-me na obrigação de relembrar não ser o «S&D&PS» nem um espaço de democracia editorial, bem como não haver nem interesse, obrigação ou desvirtuamento no facto de tratar o autor como "pessoa" e não como "personagem".
Aproveitando estas irritadas e impacientes chamadas de atenção sigo, cerce, para um «mea culpa» de que sou, sem dúvida devedor: o ter, eventualmente, usado este espaço para "comunicar" invisibilidades. Desconforta-me o facto e, acima de tudo, desvia-me de projectos que me são caros. No fundo "fait-divers" e não me está a apetecer aturar maus feitios (meus, principalmennte) pelo que dou a questão por encerrada. Até à cegueira, pelo que abdico de qualquer imagem.
A noite arrefeceu, deserta e dura. Provavelmente, os próximos tempos serão de solidão. Desafios exigindo clausuras. Claro que é um ser magoado que se olha ao espelho. Mas, valha-nos isso, sem pieguices, auto-comiserações. Dividirei culpas e, mesmo sem entusiasmos, sobreviverei. Não me fodam, ou fodam pouco (e já agora, bem)