Etienne Decroux présente: L'usine, 1961
Collectie Theater Instituut Nederland
Porque é que «isto» me parece tão familiar? E premonitório do que encontrarei, ou de como me encontrarei, «lá fora». O mais perto que consigo aproximar-me de uma resposta é a intuição de ser destino ou natureza do exilado e, sobretudo, do expatriado, deixar-se incorporar de estranheza e a obrigar-se a uma destruição purificadora de modo a preservar ou criar uma identidade. Contrariamente ao que tantas vezes pensamos ou gostamos de dizer (do que sentimos, nada sei) há uma espécie de consolação no facto de existirem infinitamente mais interrogações do que respostas.