sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Factos e Opiniões
Variam consoante as pessoas e, até, conforme as circunstâncias: todos gostamos de ter razão. E mais quando o tempo vem provar que tínhamos ou tivemos razão "antes do tempo". Por ser fenómeno tão universal e, inevitavelmente, vítima da pouca memória dos "outros" não insisto, divago nem peroro sobre o fenómeno.
Com este disco nas mãos, a sua música a percorrer-me, leio um trecho crítico que fala do que não falei: «(...)Il est entièrement composé à l'aide de synthétiseurs et d'une boîte à rythmes. ( pour ceux qui seraient allergiques aux synthés façon eighties, sachez qu'il ne s'agit nullement de ça ici: mélodiques et peu envahissants, ils s'effacent devant la belle voix grave du maitre )». Ou seja: (...) « É (o disco) inteiramente composto com a ajuda de sintetizadores e duma caixa de ritmos. (Para aqueles que são alérgicos aos sintetizadores à "maneira" dos anos oitenta, saibam que não se trata de nada disso aqui: melódicos e pouco invasores (discretos), apagam-se (ou passam para segundo plano) perante a maravilhosa e grave voz do mestre)».
Nada a acrescentar. Basta-me ser-me dada razão, por alguém que me entende ou, sem me ouvir, entende perfeitamente o que já me cansei de dizer.