segunda-feira, 4 de março de 2013
Para uma ex-amiga
O remorso de termos sido, a tristeza de sermos dois...
Que a noite nos engula e nos regorgite (ou vomite até) mutuamente amnésicos e habitantes de mundos interditos um ao outro. Adeus
Você não quer ver nada além do seu umbigo
E eu quero ver o que há depois do perigo
Você acha que ninguém sofre mais do que você
Talvez porque não saiba ao certo o que é sofrer
Ando pelas ruas cheirando a fumaça dos motores
Enquanto você fantasia suas dores de amores
Você não quer ver nada além do seu mundinho
E eu prefiro escrever meu próprio caminho
Você acha que ninguém sofre mais do que você
Talvez porque não saiba ao certo o que é sofrer
Você sonha ser princesa em castelos fabulosos
Enquanto eu vago na cidade entre inocentes e criminosos
Você não quer ver nada além
Ninguém pode ensinar nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Ninguém pode ensinar nada a ninguém
Você sonha ser princesa em castelos fabulosos
Enquanto eu vago na cidade entre inocentes e criminosos
Você não quer ver nada além
Ninguém pode ensinar nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Ninguém pode ensinar nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Ninguém pode ensinar nada a ninguém
Você não quer ver nada além
Ninguém pode ensinar nada a ninguém
Fique com os seus bonsais, seus haicais,
Sua paz, suas flores, seu jardim de inverno
Se isso é céu eu prefiro meu inferno
Zeca Baleiro
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(des)afectos,
JM