quinta-feira, 28 de maio de 2015
Estantes e Leituras
Depois falo. Depois (talvez) cante. Depois calo. Não digo a ninguém. Os encontros entre nós e (certos) livros é coisa íntima. Onde, no limite, até cabem pudores. Têm a improbabilidade, a sua fragilidade e a paradoxal natureza de parecerem sempre únicas.
Gosto de namorar livros e os namoros calam-se ou calo-os eu.