segunda-feira, 17 de março de 2014
domingo, 16 de março de 2014
Não posso adiar o coração (eu também não)
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
O Livro do (meu) Momento
Albert
Cohen, né à Corfou, le 16 août 1895, mort à Genève le 17
octobre 1981,
est un poète, écrivain et dramaturge suisse romand dont l'œuvre
est fortement influencée par ses racines juives.
1968 est l'année de consécration pour Albert Cohen qui
publie son œuvre majeure: Belle du Seigneur. L'œuvre reçoit le
Grand Prix de l'Académie Française.
Belle du Seigneur, considéré par
certains dont Joseph Kessel comme un roman central de la littérature
française, est un hymne éternel à la femme, objet de fascination
et de désespoir pour l'auteur. La leçon de séduction de Solal,
donnée à Ariane au Chapitre XXXV, détruit plus vite et brutalement
encore que Les Liaisons dangereuses * l'espoir d'un amour qui ne serait
pas basé sur une stratégie guerrière.
* - "As Ligações Perigosas" de Choderlos de Laclos
O itálico é meu
sábado, 15 de março de 2014
o Primeiro Beijo (Beijo)
Hoje sonhei com a primeira vez que dei um beijo-beijo. A lembrança do sonho, que me apanhou desprevenido no meio da cidade, obrigou-me a parar e esconder uma emoção de quem visita muito poucas vezes o passado leve e limpo, porque sente o desconforto de estar a invadir propriedade alheia.
Lamechas ? E... ?
Pensava que os mortos só tinham futuro para recordar. Pensava que pensava uma série de coisas e (já) não pensava em tantas outras: Afinal penso... Se calhar é por isso que posso sentir
P.S. - Vai o Donovan porque foi a banda sonora do meu primeiro beijo. E revejo os longos cabelos de uma Madalena a quem mando um último beijo
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