Ali estava (literalmente preto no branco). Naquele parágrafo encontrava-se, à vontade, metade da minha vida...
Tu não amas as pessoas, Timbo. Tu
inventa-las. Isso é para Deus, não para ti. E de novo a Emma:
Não sou eu que preciso de mudar, Tim, és tu. Desde que o Larry
nos entrou pelo jardim, tens-te portado como um fugitivo. E de
novo o Larry: Roubaste-me a vida e eu roubei-te a mulher.
John Le Carré, in “O Nosso Jogo”
(Publicações Dom Quixote, 1995)