sábado, 6 de outubro de 2012

Presciência semântica

   O menino devia ter presente o que sabe, evitando os arregalos de olhos e esbugalhos anímicos, não se aborrecendo nem com isso nos maçar, enfim: não nos pôr a todos a chapinhar no alguidar dos seus estados de alma.
   Em vez disso o que é que faz? Abanca no penico, todo rei (e absoluto !), conseguindo ainda supor o mundo parado ou suspenso do magestático cócó. Ora, tenha a santa paciência...
   Em vez de o utilizar para apontar presunções alheias, meta mas é esse roliço indicador na real narina e deixe o resto da humanidade (sim, os plebeus, esses mesmo) a abafar nas suas pequeninas existências.
   "Sex & Drugs & Protest Songs", achou gracinha não achou? ... Graças que o Praça tem! Pois agora amanhe-se. 'stá careca de saber em que dá o cómico (mais ou menos, o que acontece à merda quando atinge a ventoínha). Olhe... se o consola: podia ser muito pior...
   Camarada-Rei, ria-se connosco, tinga a alma de tinto, finja que lá fora não há. Taberne e atasque nesta tasca para, depois, ressacado mas ressarcido, seguir viagem rumo à próxima tempestade de humor divino e cuide de fraternamente ter, como tem tido, corpos para abraçar, bocas para beijar, e o mais que calo porque, aqui ao lado,  o abade (já borracho) não pára quieto com o cotovelo, a aquietar-me febres e a cuidar da salvação da alma.
   Porra, a pachorra que nós, povo, temos que ter convosco...

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