Palma-Ferreira definia o pícaro pelo seu humorismo, vagabundagem ou
deambulação, pelas desgraças, a pobreza, a escassez de comida ou a fome,
pela prosápia, a tendência satírica, a exibição da sua vida como um
exemplo ao contrário, a verbosidade popular, a apologia da liberdade de
acção fora dos padrões sociais, a preocupação da observação social, a
autobiografia como procedimento narrativo típico - o pícaro é uma
criatura literária que se narra a si próprio
João Pedro George, in "Puta que os Pariu - a biografia de Luiz Pacheco" (Tinta da China Edições, 2011), pág 520
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário