segunda-feira, 4 de junho de 2018
Homenagem ao Carteiro
Os CTT passaram a ser, desde Setembro de 1994, uma empresa 100% privada. A conclusão da segunda fase da privatização da empresa, com a venda dos 31,5% que a Parpública ainda detinha, rendeu 343 milhões de euros aos cofres do Estado. Se somados aos valores arrecadados na primeira fase, o encaixe financeiro final ascendeu a 909,2 milhões de euros. Contas feitas, o montante das receitas com as privatizações feitas desde 2011 já totalizam os 6,7 mil milhões. Mas não irá ficar por aqui: estão por apurar os custos da operação, bem como concluir a investigação sobre eventuais irregularidades operacionais.
Respondendo a crescentes rumores sugerindo falta de transparência em todo o processo, havendo até acusações de alegada destruição de documentos bem como ao silenciamento de testemunhos que suportariam tais alegações, a nova Administração da empresa emitiu um comunicado onde reitera a sua plena confiança na auditoria entretanto feita após a qual apenas "recorrendo a um microscópio" seria possível calar os "mal-intencionados elementos que, sustentando teorias conspirativas" repetidamente dão crédito a alegadas fugas de informação", concluindo ser "a vocação e o objectivo da empresa, melhorar os actualmente calamitosos serviços postais, com especial atenção à área da logística física", rematando com "o desejo de olhar o futuro".
No final da leitura da comunicação, disse o Dr. M, em jeito de desabafo, "estar já cansado de enredos de má ficção científica" e ser chegada a hora de "deixar de lado histórias de discos voadores para, com os pés no chão, alcançar a excelência na prestação dos nossos serviços", acrescentando "é e será sempre a nossa principal preocupação, prestar com exemplar empenho e eficiência aquilo que, apesar de em mãos privadas, ser um serviço de utilidade pública." "Esta empresa, com o empenho e competência do conjunto dos seus trabalhadores (a começar nos seus dirigentes) saberá estar à altura da enorme responsabilidade que este desafio representa", concluiu.
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