segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

...mas afinal do que é que nos queixamos?

   
   Nem de propósito a origem etimológica (ramo grego) da palavra "felicidade"  é PHYO “produzir” (conot. “fecundo, produtivo”). Já se sente a má-consciência justificativa do Hommo Faber. Provavelmente teríamos de retroceder até à "invenção" da agricultura e da pecuária, por um lado e, por outro, à da linguagem e em que a para chegarmos ao momento em que o Homem se perde a si próprio. É nessa autêntica revolução ontológica em que o ser humano passando da constatação à interrogação, aciona um mecanismo de auto-destruição, imparável. É nesse momento que o Homem, como o entendemos hoje, (como somos) nasce verdadeiramente. A Gestação (o período em que existimos mas ainda não somos)fica-nos a inacessível memória que perdurará em nós como Inconsciente Colectivo, cerrada e intransponível floresta, donde expulsos traremos os sonhos, perecíveis e contamináveis pela História) mas sobretudo os mitos. A terra não nos fornece paisagem equivalentes ao Paraíso (incompleto)